Avaliação de Risco e Saúde Humana

Os Procedimentos de Criação de Decisões Ambientais Baseadas no Risco (RBDM), associados a técnicas de Avaliação de Risco, têm sido amplamente utilizados em processos de gerenciamento ambiental, visando eliminar o risco à saúde humana e ao meio ambiente, bem como estabelecer metas de remediação efetivas e viáveis sob aspectos técnicos e econômicos.

Somos especializados no desenvolvimento de projetos ambientais com base em metodologias de Avaliação de Risco, como o Risk Assessment Guidance for Superfund-Human Health Evaluation (US.EPA) e o Risk-Based Corrective Action (RBCA).

A necessidade do desenvolvimento de um projeto de Avaliação de Risco para uma área contaminada relaciona-se fundamentalmente aos seguintes aspectos:

• Proteção à saúde humana

• Determinação do nível de remediação ambiental necessário

• Estabelecimento de metas de remediação

• Determinação da viabilidade técnica da remediação

• Determinação dos benefícios associados ao processo de remediação

• Priorização de áreas contaminadas

• Priorização de alocação de recursos

• Gerenciamento ambiental integrado

Muitas vezes o planejamento da Avaliação de Risco tem como base estudos ambientais desenvolvidos anteriormente para a área de interesse, tais como a Avaliação Preliminar , Investigação Confirmatória e a Investigação Detalhada . Entretanto, no planejamento deve-se levantar o grau de detalhamento necessário a cada dado ou grupo de informações para que o processo de Avaliação de Risco seja cumprido de forma satisfatória.

O planejamento para a Avaliação de Risco usualmente começa logo após a fase de Investigação Detalhada , podendo, no entanto, ser desenvolvido antes dela, quando a Investigação Detalhada é conduzida associada à fase de Avaliação de Risco . Alguns itens devem ser obrigatoriamente considerados na fase de planejamento, a saber:

• Compilação de dados ambientais existentes sobre a área e consolidação do seu histórico ambiental

• Identificação preliminar das fontes potenciais de contaminação associadas ao processo operacional e produtivo da área de interesse

• Identificação preliminar dos potenciais contaminantes de interesse

• Identificação dos grupos de indivíduos e populações potencialmente expostas

• Identificação do meio físico potencialmente contaminado e dos prováveis caminhos de exposição

• Identificação dos pontos de exposição

• Definição preliminar dos fatores de exposição

• Análise preliminar dos potenciais cenários de exposição

• Descrição preliminar da metodologia a ser empregada para o cálculo do transporte e atenuação de contaminantes no meio físico

• Descrição preliminar da metodologia a ser empregada para a Avaliação da Exposição e Caracterização do Risco

Escopo Básico

O escopo de uma Avaliação de Risco pode variar em detalhe e extensão, conforme a natureza das informações a ser utilizadas (qualitativas ou quantitativas) e com o grau de especificidade dos dados relativos à área de interesse. Outro aspecto importante para definição do escopo de uma avaliação de risco é a complexidade e circunstâncias particulares de cada área, bem como a aplicabilidade dos critérios necessários para o desenvolvimento de projetos desta natureza.

O processo tradicional de Avaliação de Risco à Saúde Humana em Áreas Contaminadas pode ser dividido, segundo EPA (1989), nas seguintes etapas de trabalho.

• Aquisição e Avaliação de Dados

• Avaliação de Exposição

• Análise de Toxicidade

• Caracterização do Risco

Aquisição e Avaliação de Dados

Envolvem o levantamento e análise dos dados relevantes para a Avaliação de Risco à saúde humana e a identificação das substâncias presentes na área, que serão indicadoras no processo.

A identificação dos contaminantes presentes em determinada área de sua distribuição espacial, concentração e comportamento no meio físico visa permitir o estabelecimento dos compostos químicos indicadores, que serão:

• Os mais tóxicos, persistentes e móveis.

• Aqueles com maior distribuição espacial e concentração

• Os envolvidos em cenários de exposição mais significativos

Avaliação de Exposição

É uma estimativa da intensidade, freqüência, duração e caminhos da exposição humana, atual ou futura, a determinado composto químico. Tal estimativa é fundamentada nos dados de monitoramento ambiental e resultados da previsão da movimentação e atenuação dos contaminantes por meio de modelagem matemática.

A avaliação é desenvolvida prevendo-se os usos atuais e futuros da área em estudo, sendo necessário que:

• Sejam entendidos os mecanismos de vazamento e transporte do contaminante no meio físico;

• Sejam identificadas as populações expostas;

• Sejam identificados todos os caminhos potenciais de exposição;

• Sejam estimadas as concentrações nos pontos de exposição, para cada caminho específico.

A avaliação das informações obtidas nas etapas descritas acima permite elaborar os cenários de exposição onde são identificadas as várias possibilidades para que o contaminante, a partir da origem da contaminação, atinja as populações potencialmente receptoras. Os resultados da avaliação da exposição são os valores de ingresso dos compostos indicadores para cada caminho de exposição específico (atual ou futuro).

Análise de Toxicidade

Define a toxicidade específica para cada composto químico indicador, considerando-se os efeitos adversos à saúde relacionados à exposição ao composto. Para tanto, é necessário avaliar a relação entre a magnitude da exposição, o tipo de efeito adverso e a possibilidade de um determinado composto gerar câncer no indivíduo ao longo da exposição.

Nesta etapa, os bancos de dados toxicológicos servem como fonte de informações sobre a toxicologia e os efeitos adversos à saúde dos compostos indicadores. A análise da toxicidade pode ser dividida em duas atividades principais:

• Identificação dos efeitos adversos – determinação do tipo e magnitude do efeito adverso à saúde que é causado pela exposição a um agente tóxico específico;

• Determinação da dose-resposta – processo de avaliação quantitativa da toxicidade, relacionando-se a dose do contaminante que foi administrada com a incidência de efeitos adversos à saúde em uma dada população exposta.

Caracterização do Risco

Integra todos os dados obtidos nas etapas anteriores, tendo como objetivo quantificar o risco. Neste momento, as concentrações do contaminante medidas nos pontos de exposição e as concentrações teóricas estimadas por meio de modelos de transporte de massa são comparadas com os dados toxicológicos específicos do composto de interesse. Essa comparação serve para determinar se os níveis de contaminação atuais ou futuros da área podem gerar algum efeito adverso à saúde humana, segundo os padrões toxicológicos utilizados.

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